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O Jerusalem Post, deste primeiro de agosto trouxe a tona uma importante informação. Segundo suas fontes,  o ex-líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, foi morto por um dispositivo explosivo plantado secretamente em sua casa de hóspedes em Teerã, e não por um ataque aéreo. A bomba foi escondida em junho e usou tecnologia remota de ponta, semelhante à utilizada no assassinato do chefe nuclear iraniano, Mohsen Fakhrizadeh.

Fontes indicam que, ao contrário da percepção de sua flexibilidade, Haniyeh vinha sendo um obstáculo maior para um acordo de reféns do que Yahya Sinwar, e sua remoção pode, portanto, facilitar um acordo final. O Corpo de Guardas Revolucionários Islâmicos (IRGC) era responsável pela segurança na casa de hóspedes onde Haniyeh ficou frequentemente, tornando a operação ainda mais ousada e complexa.

O Irã acusou Israel de estar por trás do assassinato, mas Israel não assumiu oficialmente a responsabilidade, ao contrário dos assassinatos de líderes militares do Hamas e do Hezbollah, como Mohammed Deif e Fuad Shukr. A IDF confirmou que Haniyeh não foi morto por um ataque aéreo, o que elimina a possibilidade de um ataque de drone.

A escolha de não matar Ziyad al-Nakhalah, que estava perto de Haniyeh, pode indicar uma estratégia focada em punir mais o Hamas como “soberano” de Gaza e alocar menos recursos na Jihad Islâmica, considerada um ator menor. Este relato oferece uma visão fascinante dos bastidores dos serviços de inteligência, revelando as complexas operações que moldam os eventos no Oriente Médio.

Essa operação sofisticada, envolvendo tecnologia avançada e um planejamento minucioso, reflete a constante guerra de inteligência entre Israel e seus adversários. A capacidade de infiltrar dispositivos explosivos em áreas altamente protegidas demonstra não apenas a audácia, mas também a expertise técnica das equipes envolvidas. A morte de Haniyeh, figura central nas negociações de reféns, pode reconfigurar o cenário político e de segurança na região, tornando este evento um ponto crucial de interesse para aqueles que acompanham os bastidores da espionagem e das operações secretas.

                                                    Intrigue and Espionage                                                                                             Behind the Scenes of Secret Operations in the Middle East

The Jerusalem Post, on this first of August, revealed significant information. According to its sources, former Hamas political leader Ismail Haniyeh was killed by an explosive device secretly planted in his guesthouse in Tehran, and not by an airstrike. The bomb was hidden in June and used cutting-edge remote technology, similar to that used in the assassination of Iranian nuclear chief Mohsen Fakhrizadeh.

Sources indicate that, contrary to the perception of his flexibility, Haniyeh had been a greater obstacle to a hostage agreement than Yahya Sinwar, and his removal may, therefore, facilitate a final agreement. The Islamic Revolutionary Guard Corps (IRGC) was responsible for security at the guesthouse where Haniyeh frequently stayed, making the operation even bolder and more complex.

Iran accused Israel of being behind the assassination, but Israel has not officially taken credit, unlike the recent assassinations of Hamas and Hezbollah military leaders, such as Mohammed Deif and Fuad Shukr. The IDF confirmed that Haniyeh was not killed by an airstrike, eliminating the possibility of a drone attack.

The decision not to kill Ziyad al-Nakhalah, who was near Haniyeh, may indicate a strategy focused on punishing Hamas more as the “sovereign” of Gaza and allocating fewer resources to Islamic Jihad, considered a lesser actor. This account offers a fascinating glimpse into the behind-the-scenes operations of intelligence services, revealing the complex operations shaping events in the Middle East.

This sophisticated operation, involving advanced technology and meticulous planning, reflects the ongoing intelligence war between Israel and its adversaries. The ability to infiltrate explosive devices into highly protected areas demonstrates not only audacity but also the technical expertise of the teams involved. Haniyeh’s death, a central figure in hostage negotiations, could reshape the political and security landscape in the region, making this event a crucial point of interest for those following the intrigues of espionage and secret operations.