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Declarações do presidente brasileiro em seu mais recente giro internacional, principalmente na Cúpula da União Africana no domingo, 18 de fevereiro do corrente, criaram um clima insustentável nas relações com Israel e repercutiram em múltiplas partes do Mundo.
O embaixador brasileiro em Israel foi convocado e repreendido duramente pelo Ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, no Yad Vashem (Memorial junto ao Museu do Holocausto), em Jerusalém, nesta segunda-feira, em resposta às comparações do presidente brasileiro, Sr. L da Silva, entre a guerra de Israel contra o Hamas e o Holocausto.
“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico”, disse o Sr Presidente. “Na verdade, existia quando Hitler decidiu matar os judeus”.
Segundo afirma o jornalista Michael Star, na edição eletrônica do Jerusalém Post de 19 de fevereiro às 12:25pm, horário local, o Ministro de Relações Exteriores, Israel Katz, exigiu em nome de seu governo que o Sr. L. da Silva se retratasse e pedisse desculpas pelo que ele disse ser um “sério ataque antissemita” por comparar “as operações justas de Israel contra o Hamas com Hitler e o extermínio de 6 milhões de judeus pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial”.
O embaixador brasileiro, afirmou o jornal, desfilou diante das câmeras da imprensa até a sala do Livro de Nomes, onde estavam inscritos os nomes dos judeus assassinados no Holocausto. O embaixador viu quão extenso e profundo era o documento que ocupava toda a sala.
Katz disse que era importante trazer o embaixador à sala para “mostrar-lhe o Livro dos Nomes e identificar a diferença” entre a guerra de 2023 e o genocídio nazi em que os seus pais sobreviveram, mas perderam toda a família.
Katz disse que havia uma “linha vermelha” e que Israel não poderia “ficar calado contra os libelos de sangue”.
O jornalista José Nêumanne Pinto em seu canal eletrônico afirmou, neste 19 de fevereiro, que o ato também configura um profundo desrespeito aos valores judaico cristãos que polinizam grande parte do mundo e em especial a imensa maioria da sociedade brasileira.
Urgente: 19 de fevereiro de 2014, 14:30 BR
O embaixador brasileiro em Israel, Frederico Meyer, será chamado de volta ao Brasil. O Ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, também convocou o embaixador israelense Daniel Zonshine para prestar esclarecimentos, aparentemente em retaliação ao governo israelense, que horas antes havia convocado o embaixador brasileiro para uma repreensão no Museu do Holocausto, conforme relatado por agências tanto no Brasil quanto no exterior.
A evacuação do posto em Tel Aviv indica um agravamento do impasse diplomático entre o Brasil e Israel e pode eventualmente ser o primeiro passo para um resfriamento ou até mesmo a ruptura das relações bilaterais.
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ISRAEL DECLARES BRAZILIAN PRESIDENT PERSONA NON GRATA
Statements made by the Brazilian president during his most recent international tour, particularly at the African Union Summit on Sunday, February 18th, have created an unsustainable atmosphere in relations with Israel and have resonated across multiple parts of the world.
The Brazilian ambassador to Israel was summoned and severely reprimanded by the Minister of Foreign Affairs, Israel Katz, at Yad Vashem (Holocaust Memorial) in Jerusalem on Monday, in response to the Brazilian president’s comparisons between Israel’s war against the Hamas terrorist organization and the Holocaust.
“What is happening in Gaza with the Palestinian people has never occurred at any other historical moment,” said the President. “In fact, it did exist when Hitler decided to kill the Jews.”
According to journalist Michael Star, in the online edition of the Jerusalem Post on February 19th at 12:25 pm local time, Foreign Minister Israel Katz demanded on behalf of his government that Mr. L. da Silva retract and apologize for what he described as a “serious anti-Semitic attack” by comparing “Israel’s just operations against the Hamas terrorist organization with Hitler and the extermination of 6 million Jews by the Nazis during World War II.”
The Brazilian ambassador, the newspaper reported, paraded in front of the press cameras to the Hall of Names, where the names of Jews murdered in the Holocaust were inscribed. The ambassador saw how extensive and profound the document was, occupying the entire room.
Katz said it was important to bring the ambassador to the room to “show him the Book of Names and identify the difference” between the war of 2023 and the Nazi genocide in which his parents survived but lost their entire family.
Katz said there was a “red line” and that Israel could not “remain silent against blood libels.”
Journalist José Nêumanne Pinto stated on his online channel, on this February 19th, that the act also constitutes a profound disrespect for the Judeo-Christian values that permeate much of the world and especially the vast majority of Brazilian society.
Urgent: February (19, 2014, 14:30 BR)
The Brazilian ambassador to Israel, Frederico Meyer, will be recalled to Brazil
The Minister of Foreign Affairs, Mauro Vieira, also summoned the Israeli ambassador Daniel Zonshine for clarifications, seemingly in retaliation to the Israeli government, which hours earlier had summoned the Brazilian ambassador for a reprimand at the Holocaust Museum, as reported by agencies both in Brazil and abroad.
The evacuation of the post in Tel Aviv indicates a worsening of the diplomatic impasse between Brazil and Israel and could eventually be the first step towards a cooling off or even the breaking of bilateral relations.
BY TWO FLAGS POST
EDITORIAL OFFICE, NV. US
FEBRUARY 19, 2024
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