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True Woke – O Verdadeiro Despertar

Assim como no ciclo da natureza, os movimentos sociais nascem, crescem, se transformam e, eventualmente, esvanecem. É o que está acontecendo, neste exato momento, com a chamada agenda Woke. Surgido como um grito legítimo contra as injustiças sociais e raciais, o movimento Woke rapidamente se espalhou pelo mundo, cancelando tudo e todos em seu caminho. Entretanto, à medida que o tempo passou, ele começou a cansar e a se transformar em algo que, para muitos, representa um verdadeiro despertar.

O termo “woke”, originado na cultura afro-americana, significa estar consciente das injustiças sociais e raciais. Inicialmente, o movimento foi um chamado válido para a conscientização sobre desigualdades e perseguições. Contudo, à medida que ganhou força, começou a adotar métodos e comportamentos que se assemelham àquilo que originalmente combatia. As críticas e opiniões divergentes da cartilha Woke foram, frequentemente, rotuladas como perigos extremos ao estado de direito. O movimento, então, passou a silenciar vozes que criticavam os conceitos tidos como politicamente corretos, impondo novos dogmas que se sobrepuseram aos já existentes.

No combate à discriminação e ao racismo, o Woke acabou por criar novos preconceitos e discriminações, julgando com a mesma virulência que outrora condenava em seus adversários. Apesar das intenções louváveis, o movimento Woke parece ter trocado de lado no balcão da História, adotando a máxima: “aos inimigos, a lei; aos amigos, a Justiça”.

Contudo, das cinzas dessa nova discriminação, começou a emergir o True Woke, ou o Verdadeiro Despertar. Esta nova fase conserva os ganhos obtidos pelo movimento anterior, mas os combina com os princípios tradicionais da sociedade contemporânea. A nova agenda, que desponta agora, filtra as mudanças, impedindo a transformação indiscriminada da História e se opondo ao cancelamento, à destruição de reputações, à discriminação, ao racismo, à injustiça social, ao controle da mídia, à limitação da liberdade de expressão, à judicialização da política, e a todas as formas de perseguição à liberdade de pensamento e expressão.

A característica mais marcante deste momento, na segunda década do século XXI, é a percepção crescente de que todos somos humanamente iguais e imortais. O Verdadeiro Despertar, além de incluir conceitos para o presente, nos faz refletir sobre algo que, até então, não era considerado com o vigor necessário: a vida, em sua essência, pode ser uma simulação, uma grande prova, um período de plantio que determinará a colheita futura. A vida verdadeira acontecerá em outro plano, após os testes a que fomos submetidos.

Assim, a agenda True Woke não se esgota em 2030, como muitos adeptos do cancelamento poderiam pensar, mas segue adiante, influenciando indivíduos e toda a sociedade ao longo dos anos. Neste simulacro de vida, é como estar em um supermercado onde ninguém sai sem pagar o último centavo no caixa, carregando consigo o resultado de suas escolhas.

O Verdadeiro Despertar combate o preconceito, a discriminação, o racismo, o ódio, o cancelamento, e todas as formas de opressão, independentemente das intenções que as disfarçam. Esses elementos não têm lugar no carrinho do supermercado da vida, pois o preço é alto e a carga pesada. Em contrapartida, os valores tradicionais incorporados por essa nova visão da sociedade contemporânea fortalecem a família, a liberdade, a fé e o respeito ao próximo. Nesse vasto mercado da vida, esses valores têm um preço baixo e, mais do que isso, a carga é leve.

True Woke – The True

Just like in the cycle of nature, social movements are born, grow, transform, and eventually fade away. This is what is happening right now with the so-called Woke agenda. Initially, it emerged as a legitimate outcry against social and racial injustices, spreading rapidly across the world, canceling everything and everyone in its path. However, over time, it began to tire and transform into something that, for many, represents the true awakening.

The term “woke,” originating in African-American culture, means being aware of social and racial injustices. At first, the movement was a valid call for awareness about inequalities and persecution. However, as it gained momentum, it started adopting methods and behaviors that resembled those it originally fought against. Criticism and opinions that diverged from the Woke playbook were often labeled as extreme dangers to the rule of law. The movement then began silencing voices that dared to criticize concepts considered politically correct, imposing new dogmas to replace the old ones.

In its fight against discrimination and racism, Woke ended up creating new prejudices and discriminations, judging others with the same virulence it once condemned in its adversaries. Despite its laudable intentions, the Woke movement seems to have merely switched sides in the annals of history, adopting the adage: “to enemies, the law; to friends, justice.”

However, from the ashes of this new discrimination, True Woke, or the True Awakening, began to emerge. This new phase preserves the gains made by the previous movement but combines them with the traditional principles of contemporary society. The new agenda now taking shape filters changes, preventing the indiscriminate rewriting of history and opposing cancel culture, the destruction of reputations, discrimination, racism, social injustice, media control, limitations on free speech, the judicialization of politics, and all forms of persecution against the freedom of thought and expression.

The most striking characteristic of this moment, in the second decade of the 21st century, is the growing recognition that all of us are humanly equal and immortal.

The True Awakening, besides encompassing concepts for the present, prompts us to reflect on something that had not been considered with the necessary vigor: life, in essence, might be a simulation, a great test, a time of sowing that will determine the future harvest. True life will take place on another plane, after the tests to which we have been subjected.

Thus, the True Woke agenda does not end in 2030, as some proponents of cancel culture might think, but continues, influencing individuals and society as a whole over the years. In this simulacrum of life, it is as if we are in a supermarket where no one leaves without paying the last cent at the checkout, carrying with them the results of their choices.

The True Awakening fights prejudice, discrimination, racism, hatred, cancel culture, and all forms of oppression, regardless of the intentions that disguise them. These elements do not belong in the shopping cart of life, as the price is high and the burden heavy. On the other hand, the traditional values incorporated by this new vision of contemporary society strengthen family, freedom, faith, and respect for others. In this vast marketplace of life, these values come at a low price and, more importantly, the burden is light.