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A nomeação do senador Marco Rubio para o Departamento de Estado dos EUA, , representa uma mudança significativa nas relações dos EUA com a América Latina e, especialmente, com o Brasil. Filho de imigrantes cubanos e crítico feroz dos regimes de Cuba, Venezuela e outros governos autoritários, Rubio é uma figura central no Congresso norte-americano quando se trata de política externa voltada à região, segundo o Impunity Observer.
Marco Rubio deverá manter uma postura crítica em relação ao governo Lula, com quem possui profundas divergências. Enquanto Lula demonstrou disposição em dialogar com grupos como o Hamas e expressou apoio a movimentos considerados radicais, Rubio, alinhado ao conservadorismo e com forte apoio da comunidade judaica norte-americana, defende uma política firme em apoio a Israel e uma posição de intolerância a grupos e governos que, em sua visão, ameaçam a segurança e a estabilidade no Oriente Médio e nas Américas.
O apoio declarado de Lula a regimes autoritários, segundo o The New Republic, e sua relação amistosa com líderes de países sancionados pelos EUA devem criar atritos com Rubio, que defende valores democráticos e acredita no endurecimento contra governos que, segundo ele, ferem os direitos fundamentais
O impacto para o Brasil será, particularmente expressivo, pois um chefe de Estado conservador e anticomunista como Rubio não apenas poderá questionar as alianças de Lula, mas também adotar uma política de pressão e isolamento em relação a lideranças que, segundo ele, simpatizam com regimes opressivos. Para o The New Republic, isso poderá trazer à tona debates sobre sanções econômicas e diplomáticas contra o Brasil, caso o país continue se alinhando a Cuba, Venezuela e outras nações.
A nomeação de Rubio certamente poderá redefinir as políticas dos EUA para a América Latina, promovendo um afastamento dos EUA em relação a governos que ferem a liberdade de expressão, enquanto fortalece alianças com países que compartilham valores de liberdade e livre mercado.
Para o Brasil, isso pode significar um cenário em que as ações e alianças internacionais de Lula estejam sob constante vigilância, com o Departamento de Estado mantendo uma postura crítica, especialmente em relação a quaisquer iniciativas que possam beneficiar regimes que, na visão norte americana, ameaçam a segurança regional e os valores democráticos.
Ainda para o The New Republic, a relação de Lula com Israel pode se tornar um ponto sensível, visto que o presidente brasileiro tem demonstrado simpatia por grupos considerados radicais, o que o torna uma figura controversa para os interesses ocidentais. As declarações e movimentos do governo brasileiro no cenário internacional terão impacto direto na relação entre os dois países, com possíveis impactos para a economia, a justiça e a diplomacia brasileira.
Assim, a nomeação de Marco Rubio como Secretário de Estado representa não apenas uma mudança de tom, mas uma possível reestruturação das políticas dos EUA para a América Latina, com impacto direto sobre o Brasil. A postura dura de Rubio contra regimes que ameaçam a liberdade de expressão marca o fim da tolerância com governos que adotam posturas autoritárias, enviando uma mensagem clara de que alianças internacionais contrárias aos valores democráticos serão tratadas com cautela e rigor pelos Estados Unidos.
MARCO RUBIO
ZERO TOLERANCE TO THREATS TO FREEDOM OF EXPRESSION
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The appointment of Senator Marco Rubio to the U.S. Department of State represents a significant shift in U.S. relations with Latin America, particularly Brazil. A son of Cuban immigrants and an outspoken critic of the regimes in Cuba, Venezuela, and other authoritarian governments, Rubio is a central figure in the U.S. Congress on Latin America-focused foreign policy, according to *Impunity Observer*.
Rubio is expected to maintain a critical stance toward President Lula’s government, with which he has fundamental disagreements. While Lula has shown openness to dialogue with groups like Hamas and voiced support for movements considered radical, Rubio, aligned with conservatism and holding strong support from the American Jewish community, advocates a firm policy backing Israel and a hardline stance against groups and governments that, in his view, threaten stability in the Middle East and the Americas.
Lula’s declared support for authoritarian regimes, as reported by *The New Republic*, and his friendly relations with leaders of countries under U.S. sanctions could lead to tensions with Rubio, who champions democratic values and believes in a tougher approach toward governments he sees as violating fundamental rights.
For Brazil, Rubio’s influence could be particularly impactful. As a conservative and staunch anti-communist, Rubio might not only scrutinize Lula’s alliances but also pursue a policy of pressure and isolation toward leaders he sees as sympathetic to oppressive regimes. *The New Republic* suggests this could fuel discussions on economic and diplomatic sanctions against Brazil should it continue aligning with countries like Cuba and Venezuela, which are subject to U.S. sanctions.
Rubio’s appointment is likely to reshape U.S. policy in Latin America, distancing the U.S. from governments infringing on free expression and reinforcing alliances with countries sharing values of liberty and free markets.
For Brazil, this may mean heightened scrutiny of Lula’s international actions and alliances, with the State Department maintaining a critical view, especially regarding any initiatives that could benefit regimes perceived by the U.S. as threats to regional security and democratic values.
Additionally, *The New Republic* notes that Lula’s relationship with Israel could become a sensitive issue, given the Brazilian president’s expressed sympathies for groups viewed as radical by Western powers. This dynamic makes Lula a controversial figure regarding Western interests. Brazil’s statements and actions on the global stage will have direct implications for its relations with the U.S., potentially affecting its economy, judiciary, and diplomacy.
In essence, Rubio’s appointment as Secretary of State represents not only a change in tone but a possible overhaul of U.S. policy toward Latin America, with direct consequences for Brazil. Rubio’s hardline stance against regimes that threaten free expression signals an end to U.S. tolerance for governments adopting authoritarian stances, sending a clear message that alliances counter to democratic values will be met with caution and firmness from the United States.
Poucas esperanças em relação a mudanças no Brasil.
Concordo com o jornalista Brian Winter no Artigo que seguinte e que pode mudar, meu caro Sr. André, o seu ponto de vista:A escolha de Rubio confirma isso – a América Latina provavelmente desempenhará um papel maior sob Trump 2.0 do que qualquer governo dos EUA em pelo menos 30 anos. Boas notícias para alguns, más notícias para outros.
O México e a fronteira serão as prioridades de 1 a 50 na região, b / c de migração e drogas – duas das maiores questões que elegeram Trump. Rubio também se concentrará na rivalidade dos EUA na América Latina com Pequim. Rubio se preocupa muito com a América Latina e definitivamente fez o trabalho – visitando aliados conservadores, incluindo Milei e Bukele. Fala espanhol, é claro. Eu reclamei por anos que não temos hispânicos suficientes no nível sênior do governo. Agora nós fazemos.
Rubio está muito inclinado a ver a América Latina em termos de esquerda versus direita – veja a captura de tela que anexei aqui, de dezembro – muitas vezes agrupando a esquerda democrática com ditadores. Ele acusa a esquerda de se aproximar da China quando alguns dos maiores entusiastas das relações da região com Pequim estão à direita (Macri, Lasso, Duque, etc)
No geral, desde os anos Clinton (NAFTA, Cúpula das Américas, etc.) não víamos um administrador dos EUA que provavelmente se concentrasse tanto na América Latina. Os líderes reclamam há anos de “negligência benigna” – para alguns, esse será o caso de “Cuidado com o que você deseja”. Outros ficarão emocionados.
Sem duvida sera muito bom para o Brasil e America Katina
A nova adminisração, certamente estará mto mais próxima da América Latina.