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A verdade por um fio. A humanidade ainda não teve tempo para se conscientizar de que vive um momento assustador. Do nada, brotando do interior da terra ou chegando pelo ar como mortíferos animais voadores, indivíduos com aparência de gente seguravam suas armas, matando tudo o que se movia à sua frente. Não importava se eram cães ou pessoas; bastava mexer, respirar, falar ou latir, e todos eram exterminados pelo ódio assassino.
Esse dia inominável marca um retorno a um passado que já se supunha pertencer ao passado. Aqueles nascidos neste século talvez tenham ouvido seus pais e avós falar dos pogroms, da Noite dos Cristais, dos campos de extermínio, mas jamais poderiam imaginar que tudo poderia se repetir, piorado.
Ninguém imaginava, também, que o pior estava por vir. Passados dois ou três dias, quando o mundo ainda nem saíra do susto, a máquina da mídia internacional passou a inverter os fatos, transformou vítimas em criminosos, escondeu os atos terroristas, condenou o direito universal à autodefesa e retirou dos destaques a brutalidade do terrorismo, passando a focar na “injusta” resposta que poderia ser dada.
Bastou um estalar de dedos pelos terroristas e a mídia internacional, fora legítimas exceções, passou sutilmente a instilar o antissemitismo, através das deploráveis formas de “eles contra nós”, os opressores contra os oprimidos, uma luta pela libertação de um povo.
Mas o que certas redações não conseguiam esconder é que, do fundo das grotas, mais uma vez vinha para a ribalta da vida a crueldade de um racismo inominável.
Aos poucos, as redações internacionais, fora as exceções de praxe, transformaram-se em armas poderosas no ataque a um Estado Democrático de Direito.
Interessante notar que, desde a época da pandemia, já se percebia que alguns órgãos de imprensa no Brasil e em outras partes do mundo estavam se consorciando, como se tivessem uma redação central que pautava as notícias e sugeria os comentários.
Agora, após o fatídico 7 de outubro, pode-se compreender que um dos objetivos do Consórcio Internacional de Imprensa é enfraquecer os valores éticos do Ocidente.
No que se refere ao 7 de outubro, foi necessário confundir a opinião pública com outra narrativa que mostrasse que as vítimas eram, na verdade, opressores, que não permitiram a existência de um Estado independente e, não havendo outra alternativa, fizeram uso da violência.
Os terroristas, diante da impossibilidade de apagarem os fatos violentos que geraram a guerra, passaram a adotar como estratégia rotular de nazistas, fascistas e genocidas as próprias vítimas de seus atentados.
Hoje vivem-se duas guerras, uma no campo de batalha na Faixa de Gaza, e outra tão violenta quanto esta que se trava nas redações dos principais jornais do mundo, onde a verdade vai sendo derrotada a cada dia.
The Ambushed Truth: Conflict and Manipulation in International Media