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A Verdade Emboscada: Conflito e Manipulação na Mídia Internacional – The Ambushed Truth: Conflict and Manipulation in International Media

terça-feira, dezembro 10, 2024

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A verdade por um fio. A humanidade ainda não teve tempo para se conscientizar de que vive um momento assustador. Do nada, brotando do interior da terra ou chegando pelo ar como mortíferos animais voadores, indivíduos com aparência de gente seguravam suas armas, matando tudo o que se movia à sua frente. Não importava se eram cães ou pessoas; bastava mexer, respirar, falar ou latir, e todos eram exterminados pelo ódio assassino.

Esse dia inominável marca um retorno a um passado que já se supunha pertencer ao passado. Aqueles nascidos neste século talvez tenham ouvido seus pais e avós falar dos pogroms, da Noite dos Cristais, dos campos de extermínio, mas jamais poderiam imaginar que tudo poderia se repetir, piorado.

Ninguém imaginava, também, que o pior estava por vir. Passados dois ou três dias, quando o mundo ainda nem saíra do susto, a máquina da mídia internacional passou a inverter os fatos, transformou vítimas em criminosos, escondeu os atos terroristas, condenou o direito universal à autodefesa e retirou dos destaques a brutalidade do terrorismo, passando a focar na “injusta” resposta que poderia ser dada.

Bastou um estalar de dedos pelos terroristas e a mídia internacional, fora legítimas exceções, passou sutilmente a instilar o antissemitismo, através das deploráveis formas de “eles contra nós”, os opressores contra os oprimidos, uma luta pela libertação de um povo.

Mas o que certas redações não conseguiam esconder é que, do fundo das grotas, mais uma vez vinha para a ribalta da vida a crueldade de um racismo inominável.

Aos poucos, as redações internacionais, fora as exceções de praxe, transformaram-se em armas poderosas no ataque a um Estado Democrático de Direito.

Interessante notar que, desde a época da pandemia, já se percebia que alguns órgãos de imprensa no Brasil e em outras partes do mundo estavam se consorciando, como se tivessem uma redação central que pautava as notícias e sugeria os comentários.

Agora,  após o fatídico 7 de outubro, pode-se compreender que um dos objetivos do Consórcio Internacional de Imprensa é enfraquecer os valores éticos do Ocidente.

No que se refere ao 7 de outubro, foi necessário confundir a opinião pública com outra narrativa que mostrasse que as vítimas eram, na verdade, opressores, que não permitiram a existência de um Estado independente e, não havendo outra alternativa, fizeram uso da violência.

Os terroristas, diante da impossibilidade de apagarem os fatos violentos que geraram a guerra, passaram a adotar como estratégia rotular de nazistas, fascistas e genocidas as próprias vítimas de seus atentados.

Hoje vivem-se duas guerras, uma no campo de batalha na Faixa de Gaza, e outra tão violenta quanto esta que se trava nas redações dos principais jornais do mundo, onde a verdade vai sendo derrotada a cada dia.

The Ambushed Truth: Conflict and Manipulation in International Media

Image: information-disinformation/apa.org/

 

Truth hangs by a thread. Humanity has not yet had time to realize that it is living through a terrifying moment. Out of nowhere, emerging from the depths of the earth or arriving through the air like deadly flying creatures, individuals with the appearance of people held their weapons, killing everything in their path. Whether they were dogs or people, it didn’t matter; if they moved, breathed, spoke, or barked, all were exterminated by murderous hatred.

This nameless day marks a return to a past that was thought to belong to history. Those born in this century may have heard their parents and grandparents speak of pogroms, Kristallnacht, extermination camps, but they could never have imagined that everything could repeat, worsened.

No one also imagined that the worst was yet to come. Two or three days later, when the world had not yet recovered from the shock, the international media machine began to invert the facts, turning victims into criminals, hiding terrorist acts, condemning the universal right to self-defense, and removing the brutality of terrorism from the headlines, shifting focus to the “unjust” response that could be given.

A snap of the fingers by the terrorists was enough, and the international media, with legitimate exceptions aside, subtly began to instill anti-Semitism, through deplorable forms of “us versus them,” oppressors against the oppressed, a struggle for the liberation of a people.

But what certain editorial offices could not conceal is that, from the depths of the abyss, once again, the unspeakable cruelty of an inhumane racism came to the forefront of life.

Gradually, international newsrooms, with the usual exceptions aside, turned into powerful weapons in the attack on a Democratic Rule of Law.

It is interesting to note that, since the time of the pandemic, it was already perceived that some press organs in Brazil and other parts of the world were forming consortia, as if they had a central editorial office guiding the news and suggesting comments.

Now, after the fateful October 7, it can be understood that one of the objectives of the International Press Consortium is to weaken the ethical values of the West.

Regarding October 7, it was necessary to confuse public opinion with another narrative that showed that the victims were, in fact, oppressors, who did not allow the existence of an independent state and, with no other alternative, resorted to violence.

The terrorists, faced with the impossibility of erasing the violent facts that caused the war, began to adopt the strategy of labeling the victims of their attacks as Nazis, fascists, and genociders.

Today, there are two wars, one on the battlefield in the Gaza Strip, and another just as violent in the editorial offices of the world’s leading newspapers, where the truth is being defeated every day.”

 

 

Regenerar

 

José Roberto Souza Dias, PhD
José Roberto Souza Dias, PhDhttp://twoflagspost.com
Fundador, editor e editor-chefe do Two Flags Post Jornalista, Mtb 0083569/SP/BR, Mestre em História Econômica e Doutor em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis - Cesusc /// Founder, editor, and editor-in-chief of the Two Flags Post Journalist, Mtb 0083569/SP/BR, Master's in Economic History, and Doctorate in Humanities from the University of São Paulo, Honoris Causa Doctorate from the Faculty of Social Sciences of Florianópolis - Cesusc.

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