É comum, no dia dia, encontrar pessoas correndo, pedalando e se exercitando em contato com sua natureza privilegiada, quase, dentro da Estação Ecológica de Carijós.

Pois é, foi nessa joia do Atlântico Sul que aconteceu o IRONMAN 2023 CIRCUITO BRASIL, prova que seleciona triatletas para o  Havaí e para França. A etapa final feminina  será no Havaí e a masculina na França.

Essas  mulheres e homens de ferro treinaram duro, ao longo do ano, e muitos chegaram bem antes na Ilha para treinar  e conhecer o longo  percurso. Na semana que antecedeu as provas o tempo ajudou, a temperatura ficou em torno dos 22⁰ Celsius,  com tempo seco e pouco vento. Tudo o que um triatleta gosta.

Mas, no início da prova às 6:45am do dia 28 de maio, e ao longo de todo o percurso, os cerca de 1.800 triatletas enfrentaram o vento, o frio e a chuva. O desafio ficou ainda maior para aqueles homens e mulheres de ferro que tiveram pela frente 3,8 km de natação, 180,2 km de ciclismo e 42,2 km de corrida, num total de 226,2 Km. A atenção teve que ser redobrada, mas nada os fez perder a convicção, nem  a dos seus familiares, amigos, colegas de academia que, sem medo, continuaram embaixo da chuva animando a todos.

Foi um espetáculo, uma verdadeira homenagem à vida,  prestada por esses bravos triatletas e seus familiares e acompanhantes que mostraram  ser possível superar grandes obstáculos,  e encontrar um caminho distante dos vícios e das drogas, reforçando os valores humanos e familiares.

Os resultados foram muito satisfatórios para o Brasil. Na prova masculina Luciano Taccone, da Argentina chegou em primeiro lugar com o tempo de 7h55min38s. Reinaldo Colucci,  brasileiro, campeão da prova no ano passado completou o percurso logo a seguir, com8h00min44s. O terceiro lugar ficou com o triatleta do Brasil André Lopes na marca dos 8h03min02 segundos.

Na categoria feminina o Brasil, também, tem muito à comemorar. A capixaba Pâmella de Oliveira completou em 8h44min24s, e conquistou o consagrado bicampeonato. Forte candidata para a disputa mundial. A catarinense Mariana Borges De Andrade chegou em segundo com 9h10min32s. A americana Alex Watt dos USA com 9h28min42s, ocupou o terceiro posto.

Interessante, apesar da presença de 1.800 triatletas de todo o mundo, do significado de um evento dessa magnitude, a imprensa consorciada local e nacional pouco ou quase nenhum destaque deu em seus noticiários. Será que o significado desse evento esportivo  é díspare com os valores da velha e carcomida mídia tradicional?

Foi um espetáculo, uma verdadeira homenagem à vida,  prestada por esses bravos triatletas, seus familiares e acompanhantes, que mostraram  ser possível superar grandes obstáculos,  e encontrar um caminho, distante dos vícios e das drogas, reforçando os valores humanos e familiares. Valores antagônicos aos donos da verdade…