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Imprensa e Manipulação – American Elections

segunda-feira, dezembro 2, 2024

CURTA, COPIE E COMPARTILHE – A concentração ideológica da imprensa brasileira, assim como de grande parte da mídia mundial, é dominada pela esquerda, o que vai além de uma simples preferência pessoal ou viés ocasional. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, localizada no sul do Brasil,  em 2022, revela que 81% dos jornalistas brasileiros se identificam com posições de esquerda ou centro-esquerda, enquanto apenas 4% têm afinidade com a direita.

Este dado, que pode parecer uma curiosidade estatística, revela um problema grave: uma mídia uníssona, distanciada da pluralidade de ideias e da imparcialidade. Essa uniformidade não apenas reduz a diversidade de perspectivas, mas ameaça a democracia e a liberdade de imprensa – pilares essenciais de uma sociedade livre.

O impacto dessa tendência se vê diretamente na cobertura dos fatos. Em nome de uma agenda progressista, temas controversos são frequentemente apresentados com um viés claro, limitando o espaço para o contraditório.

Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, o viés da imprensa distorce a cobertura de questões cruciais, incluindo eleições e temas socioeconômicos. Durante as eleições de 2020, por exemplo, a mídia consorciada abafou investigações sobre o laptop de Hunter Biden, filho do atual presidente, privando o eleitor de informações relevantes. Hoje, temas sensíveis como os atentados sofridos por Donald Trump, a crise migratória e a inflação recorde também são tratados com superficialidade e desdém. Enquanto o custo de vida aumenta, falta um questionamento sério das políticas econômicas, e os impactos de uma imigração sem controle são negligenciados.

Esses exemplos mostram como a cobertura enviesada pode manipular a opinião pública, influenciar o voto e corroer a democracia. Cansado de uma narrativa homogênea, o público recorre cada vez mais às redes sociais, onde encontra o debate plural que os meios tradicionais deixaram de oferecer.

Aqueles que ainda acompanham jornais, rádio e televisão são expostos a uma visão que prioriza pautas identitárias e progressistas, relegando vozes conservadoras e liberais econômicas a segundo plano ou ao desdém. Esse fenômeno não é acidental; é fruto de uma matriz ideológica que, há décadas, domina a formação acadêmica nas universidades.

Ao transformar o jornalismo em porta-voz de uma única corrente ideológica, a mídia tradicional compromete seu papel de fiscalizar o poder e, por consequência, de proteger a democracia.

Hoje, é nas redes sociais que o cidadão encontra a liberdade e a pluralidade que a mídia convencional deixou de representar. A imprensa enfrenta uma escolha decisiva: ou se reconecta com a diversidade de ideias e resgata a confiança do público, ou será relegada à irrelevância, abandonada por uma sociedade que busca a verdade sem filtros ideológicos.

Media, Ideology, and Manipulation: The Challenge of the November 5 Elections

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The ideological concentration of Brazilian—and, to a large extent, global—media in the hands of the left is not merely a matter of personal preference or occasional bias.

According to a study conducted by the Federal University of Santa Catarina, located in southern Brazil, in 2022, 81% of Brazilian journalists identify with left or center-left positions, while only 4% align with the right.

This figure, which may seem like a simple statistical curiosity, reveals a deeply concerning phenomenon: a media increasingly monolithic, distant from the diversity of ideas and the basic principle of impartiality. Such uniformity not only limits the range of perspectives but also threatens democracy and press freedom—two fundamental pillars of an open and healthy society.

The impact of this trend is evident in news coverage. In the name of a progressive agenda, contentious topics are often presented with a biased narrative, leaving little room for opposing views or alternative perspectives.

This phenomenon isn’t limited to Brazil. In the United States, media bias has led to serious distortions, especially on sensitive issues affecting millions.

During the 2020 elections, the American media engaged in alarming censorship by silencing investigations into the laptop of Hunter Biden, son of the current president. Potentially decisive information was deliberately withheld, depriving voters of a full picture of the facts.

Today, similar patterns emerge. Sensitive topics, such as the attacks on Donald Trump and criticisms of U.S. immigration policy and inflation, are either superficially addressed or treated dismissively.

As inflation rises, journalism has failed to question the economic policies behind the ever-increasing cost of living. Similarly, it overlooks the problems caused by an uncontrolled immigration policy that directly affects American citizens.

These examples expose how ideologically constrained and biased coverage can manipulate public opinion, influence voting, and undermine democracy.

The public, tired of a homogeneous and selective narrative, increasingly turns to social media for information. Unlike traditional outlets, social media offers a broad, diverse debate where all voices can find a place.

A citizen following traditional media—whether print newspapers, radio, or television—is largely exposed to a worldview that prioritizes identity politics and progressive agendas, while conservative or economically liberal perspectives are either treated with disdain or relegated to secondary positions. This phenomenon is not an isolated accident but the consequence of an ideological framework that has dominated academic training in universities for decades.

By turning journalism into a kind of mouthpiece for a single ideological current, traditional media jeopardizes its fundamental role of holding power accountable and, ultimately, protecting democracy.

The internet and social media have empowered citizens to seek sources they find more authentic and representative of their worldview. Freedom of expression and even press freedom are being preserved outside traditional media, where true plurality can flourish.

The media faces a decisive choice: either reconnect with plurality and restore public trust, or be relegated to irrelevance, abandoned by a society seeking truth without ideological filters. In a world where the freedom to think independently is ever more precious, it’s on social media that citizens find the independence that traditional media has ceased to offer.

José Roberto Souza Dias, PhD
José Roberto Souza Dias, PhDhttp://twoflagspost.com
Fundador, editor e editor-chefe do Two Flags Post Jornalista, Mtb 0083569/SP/BR, Mestre em História Econômica e Doutor em Ciências Humanas pela Universidade de São Paulo, Doutor Honoris Causa pela Faculdade de Ciências Sociais de Florianópolis - Cesusc /// Founder, editor, and editor-in-chief of the Two Flags Post Journalist, Mtb 0083569/SP/BR, Master's in Economic History, and Doctorate in Humanities from the University of São Paulo, Honoris Causa Doctorate from the Faculty of Social Sciences of Florianópolis - Cesusc.

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