CURTA, COPIE E COMPARTILHE – A concentração ideológica da imprensa brasileira, assim como de grande parte da mídia mundial, é dominada pela esquerda, o que vai além de uma simples preferência pessoal ou viés ocasional. Um estudo realizado pela Universidade Federal de Santa Catarina, localizada no sul do Brasil, em 2022, revela que 81% dos jornalistas brasileiros se identificam com posições de esquerda ou centro-esquerda, enquanto apenas 4% têm afinidade com a direita.
Este dado, que pode parecer uma curiosidade estatística, revela um problema grave: uma mídia uníssona, distanciada da pluralidade de ideias e da imparcialidade. Essa uniformidade não apenas reduz a diversidade de perspectivas, mas ameaça a democracia e a liberdade de imprensa – pilares essenciais de uma sociedade livre.
O impacto dessa tendência se vê diretamente na cobertura dos fatos. Em nome de uma agenda progressista, temas controversos são frequentemente apresentados com um viés claro, limitando o espaço para o contraditório.
Esse fenômeno não é exclusivo do Brasil. Nos Estados Unidos, o viés da imprensa distorce a cobertura de questões cruciais, incluindo eleições e temas socioeconômicos. Durante as eleições de 2020, por exemplo, a mídia consorciada abafou investigações sobre o laptop de Hunter Biden, filho do atual presidente, privando o eleitor de informações relevantes. Hoje, temas sensíveis como os atentados sofridos por Donald Trump, a crise migratória e a inflação recorde também são tratados com superficialidade e desdém. Enquanto o custo de vida aumenta, falta um questionamento sério das políticas econômicas, e os impactos de uma imigração sem controle são negligenciados.
Esses exemplos mostram como a cobertura enviesada pode manipular a opinião pública, influenciar o voto e corroer a democracia. Cansado de uma narrativa homogênea, o público recorre cada vez mais às redes sociais, onde encontra o debate plural que os meios tradicionais deixaram de oferecer.
Aqueles que ainda acompanham jornais, rádio e televisão são expostos a uma visão que prioriza pautas identitárias e progressistas, relegando vozes conservadoras e liberais econômicas a segundo plano ou ao desdém. Esse fenômeno não é acidental; é fruto de uma matriz ideológica que, há décadas, domina a formação acadêmica nas universidades.
Ao transformar o jornalismo em porta-voz de uma única corrente ideológica, a mídia tradicional compromete seu papel de fiscalizar o poder e, por consequência, de proteger a democracia.
Hoje, é nas redes sociais que o cidadão encontra a liberdade e a pluralidade que a mídia convencional deixou de representar. A imprensa enfrenta uma escolha decisiva: ou se reconecta com a diversidade de ideias e resgata a confiança do público, ou será relegada à irrelevância, abandonada por uma sociedade que busca a verdade sem filtros ideológicos.