A grande maioria de nós, quando na escola, estudou raças humanas em biologia, geografia e em sociologia.
Mas, com a evolução do conhecimento, o conceito da existência de várias raças humanas vem sendo, biologicamente, considerado pseudociência. O Homo sapiens não pode ser dividido em subgrupos, pois com o estudo do genoma humano, ficou claro que as diferenças inter-raciais são de menos do que 1% dos genes. Toda criatura pertence ao gênero Homo e à espécie sapiens subespécie sapiens, e, que quando se considera a cor da pele e os tipos sanguíneos, essas duas características mudam com a região estudada, mas não entre as raças.
Hoje, a relativa cor escura ou clara da pele, das diferentes populações que habitam o planeta terra, tem sido atribuída por especialistas à adaptações dos corpos desses indivíduos à uma maior ou menor incidência da luz solar durante milênios, nas diferentes regiões do globo terrestre, mas que merece, com certeza maiores estudos, assim também as características exibidas pelos orientais.
A África subsaariana ou África negra, a América e a Oceania se desenvolveram posteriormente à Europa e suas populações humanas viviam em tribos e mesmo no Oriente e não participaram, na sua grande maioria, do que acontecia nos países europeus, nos reinados da França, Inglaterra , Espanha, Portugal e nem fizeram parte de sua nobreza ou de sua plebe.
Gutenberg havia inventado a imprensa no século XV e a Europa possuía um desenvolvimento intelectual crescente, enquanto no resto do planeta só se desenvolveu posteriormente à descoberta da América.
O avanço da genética ou genômica vem causando uma verdadeira revolução no conceito de raças nas demais áreas do conhecimento humano, como entre os cientistas sociais, antropólogos, etnógrafos , historiadores e geógrafos. Conhecimentos considerados sedimentados, agora, diante do panorama genético que a ciência e a tecnologia descortinam tem que serem revistos.
Sociologicamente, alguns autores consideram que raça ainda está relacionadas às relações sociais e com a desigualdade social e situa os indivíduos em determinados grupos humanos que se consideram superiores em relação à outros. Na geografia, a filiação racial de uma pessoa, depende de que local do planeta seus ancestrais vieram.
Cientistas nas diversas áreas da ciência, apesar no avanço no conhecimento do genoma humano, continuam a conceituar raça de forma diversa e parece que isso vai se perpetuar e alimentar novas configurações ideológicas. A genética está provocando um grande embate entre conhecimento científico, racismo e a antiga perspectiva da raça.